Foto: Semuc

O Mormaço Cultural 2024 teve uma abertura espetacular, com apresentações que já entraram para a história do festival. A cantora Joelma, ícone do calypso, encerrou a primeira noite de shows no Palco Lua com uma performance cheia de energia e emoção.

O público vibrou ao som de sucessos como “Voando pro Pará” e “Dançando Calypso”, enquanto Joelma expressava sua gratidão pelo caloroso acolhimento em Boa Vista. “Muito feliz em voltar para Boa Vista. A gente é sempre recebido com esse calor. Obrigada pelo carinho”, afirmou Joelma.

No Palco Sol, a cantora pop Marina Sena fez sua estreia em solo roraimense, encantando a plateia com sua voz singular e canções premiadas, como “Por Supuesto”. A recepção calorosa do público foi destacada por Marina, que se sentiu em casa no festival.

“Tudo foi incrível! Acho que a arte, como diz Gilberto Gil, é ordinária, tanto quanto comida e tomar banho. São coisas que temos no dia a dia. Ver quem faz isso para o povo, de graça, nos faz acreditar que tem realmente algo de bom acontecendo. Sempre vou a um evento democrático como o Mormaço e sinto que estou no lugar certo”, afirmou a mineira do pop.

Ao contrário de Marina, foi a terceira vez do cantor Marcelo Falcão em Boa Vista, um dos grandes nomes do rock alternativo e reggae rock brasileiro. Acompanhado ou sozinho, o ex-vocalista de O Rappa sempre encanta o público com suas performances únicas e envolventes. E dessa vez, não foi diferente. Ele encantou quem escolheu o Palco Sol.

O rapper Hungria também foi um dos destaques da noite, levando seu rap enérgico e letras que refletem a realidade urbana para o Palco Lua. Ele expressou sua felicidade em se apresentar no Norte do Brasil, uma região onde o rap e o hip hop ainda enfrentam barreiras.

“Todo convite que eu recebo, independente do tamanho do evento, fico muito feliz, porque quando estou em cima do palco, estou vivendo um sonho acordado. O Norte é uma região que é difícil para o rap e o hip hop entrar. A cada dia estamos quebrando barreiras e estar aqui hoje é uma maneira de quebrar esse preconceito”, afirmou o cantor.

Artistas da terra

Além das estrelas nacionais, o festival também deu destaque aos artistas locais, que trouxeram uma rica diversidade cultural para o evento. No Palco Lua, atrações como Paraquedas, DJ Toniolli e o Bloco do Mujica animaram o público com apresentações vibrantes e autênticas.

Leka Denz, representante do Bloco do Mujica, destacou a importância de refletir sobre temas importantes através da música enquanto se diverte. “O Mujica compõe perfeitamente esse cenário que o Mormaço propõe, de concentrar em um único evento uma diversidade de estilos musicais e pessoas. O Bloco segue fiel às suas origens”, revelou Leka.

A banda Black Dhalia se apresentou no festival pela primeira vez. Para os integrantes Bianka Tarolla (vocal), Simon Mahara (guitarrista/backing vocal), Rodrigo Vieira (baixo) e Alexander Oliveira (bateria), a experiência foi eletrizante. Os artistas mostraram ao público do Mormaço o que é rock and roll.

“Estamos na adrenalina! Nunca participamos de algo tão grande. É a primeira vez. Imaginamos como seria, pois nos falaram que o público é grande, mas as nossas expectativas foram superadas. Foi tudo maravilhoso. Somos uma banda nova, temos pouco mais de dois anos de estrada. Então, foi uma surpresa estar aqui. Temos um trabalho bem representativo e estamos felizes”, relatou Bianka.

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