Impacto do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami - Foto: arquivo/ Dario Kopenawa

Uma iniciativa chamada Projeto Monitora Y está aprofundando estudos sobre a concentração de metais como mercúrio, agrotóxicos e outras substâncias em rios da Terra Indígena Yanomami, que fica em Roraima. O objetivo é gerar dados que orientarão as políticas públicas para sanar a emergência Yanomami.A equipe dá continuidade a um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, em 2022, que identificou a contaminação de peixes amazônicos por mercúrio na Bacia do Rio Branco e os efeitos do metal nos povos indígenas que consumiram os peixes e também a água.

Nessa nova etapa, que teve início em 2023, foram realizadas três coletas: uma em novembro e duas este ano, nos meses de março e junho. A previsão é que haja mais uma, que deve durar, pelo menos, duas semanas, durante o mês de setembro.

Foram colhidas, entre outras amostras, água e sedimento dos rios, peixes e água consumida não só na Terra Yanomami como em outras unidades de conservação federais da região, a exemplo das estações ecológicas Maracá e Niquiá, o Parque Nacional do Viruá e a Floresta Nacional de Roraima.

A expectativa dos pesquisadores é que os resultados sejam conhecidos em novembro.

O Projeto Monitora Y é executado por uma equipe multidisciplinar do Centro de Tecnologia Mineral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do ICMbio e do Ibama.

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