A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe lotada na Delegacia de Pacaraima, deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 15, a “Operação Parasitus”, que resultou na prisão de três homens pela prática dos crimes de receptação qualificada, associação criminosa e sonegação fiscal. Ação policial apreendeu telefones celulares e mais de R$ 9 mil reais em espécie.
De acordo com o delegado titular de Pacaraima, Valdir Tomasi Rosa, as investigações foram desenvolvidas pela SIOP (Seção de Investigação e Operação) da Delegacia de Pacaraima, a partir da recuperação de um telefone celular roubado em Boa Vista, com o registro Boletim de Ocorrência efetuado no 2º DP (Distrito Policial), na capital.
“Diante disso, as investigações apontavam que um suspeito havia praticado a receptação qualificada desse telefone. Também que o suspeito havia vendido para uma moradora de Pacaraima o respectivo celular, fruto de roubo”, disse.
Com o desenrolar das investigações, a suspeita inicial dos policiais se confirmou.
“Após duas semanas de investigações, confirmou-se que o investigado, na verdade, participava de uma associação criminosa com outros dois indivíduos. Desta forma, representamos por um mandado de busca e apreensão no domicílio e comércio dos investigados, que foi deferido pela Justiça”, disse.
Em cumprimento dos mandados, nesta quinta-feira, foram apreendidos nove telefones celulares e o valor em espécie de R$ 9.301,00.
“Diante da venda desses telefones celulares sem procedência legal e da grande quantia em dinheiro apreendido na posse dos investigados, foi dada voz de prisão em flagrante aos envolvidos”, afirmou Valdir.
Foram presos: J. L. E. R., de 49 anos, Y. M. M., de 24 anos, e W. J. R. B., de 45 anos, todos homens e de nacionalidade venezuelana.
Com a lavratura do APF (Auto de Prisão em Flagrante) dos três indivíduos, o delegado Valdir Tomasi Rosa, os encaminhou para a Audiência de Custódia, onde tiveram, após sua representação, a prisão homologada e convertida em prisão preventiva. Os três presos foram encaminhados para o Sistema Prisional.
PARASITUS – O nome da operação parasitus é relativo a um parasita, uma vez que se considera que o crime de receptação é parasitário, característica de alguém vive à custa de outra pessoa.