Um homem indígena de 56 anos foi preso pela Polícia Civil de Roraima (PCRR) durante a Operação Protetor, lançada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A prisão aconteceu na zona rural do município de Cantá e foi coordenada pelo delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.
O homem foi condenado a 30 anos, 10 meses e 14 dias de reclusão em regime fechado pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis. Os crimes ocorreram em 2015, 2017 e 2020, envolvendo uma vítima que tinha 9, 11 e 14 anos, respectivamente, nos momentos dos abusos.
Os atos criminosos ocorreram em diferentes locais, incluindo a Comunidade Indígena da Malacacheta e um matagal em Cantá. O acusado, tio-avô da vítima, aproveitava-se da ausência do pai da criança para cometer os abusos.
Após o terceiro episódio, a vítima denunciou os abusos à família. A Polícia Civil instaurou um inquérito, indiciou o suspeito e encaminhou o caso à Justiça. Inicialmente, o homem foi condenado a 37 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão, mas a pena foi reduzida após recurso.
Após a prisão, o homem foi encaminhado para audiência de custódia e, em seguida, para o sistema prisional para cumprimento da pena.