Foto: Ascom/MPRR

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) realizou quinta-feira (11), com Delegadas de Polícia Civil e oficiais da Polícia Militar, uma visita institucional à Casa de Saúde Indígena (CASAI) Yanomami, com o objetivo de averiguar o atendimento e a prevenção de crimes de violência doméstica e sexual contra mulheres indígenas naquela unidade.

A visita foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Vítimas, Minorias e Direitos Humanos (GAEVI-MDH) composto por Membros do MPRR e instituído com o objetivo de garantir os direitos e prestar um atendimento direcionado às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Na ocasião, a coordenação da CASAI apresentou a rotina de atuação na unidade, que atende de forma rotativa, cerca de 590 indígenas, além das necessidades mais urgentes. “É fundamental a presença dessas instituições, porque apresentamos nossos pontos frágeis e o que mais necessitamos de urgência, como profissionais e vigilância,” destacou o coordenador, José Nascimento.

Conforme a Delegada de Proteção da Criança e do Adolescente, Jaira Farias, a presença dos órgãos tem o objetivo de evitar, de forma articulada, a ocorrência de crimes contra mulheres. “O objetivo é fortalecer uma atuação conjunta das instituições que fazem parte da rede de proteção para que possamos adotar medidas não só repressivas, mas também medidas preventivas”, apontou.

Para a Comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC), Tenente Coronel Cyntya, a visita serviu para entender as demandas mais urgentes e, assim, reforçar o policiamento ostensivo nas proximidades. “Já há aqui dentro a Força Nacional que pode rapidamente acionar a Polícia Militar também, assim como os coordenadores que podem nos acionar para uma ação mais rápida”, reforçou.

O Coordenador do GAEVI-MDH, Promotor de Justiça André Paulo dos Santos Pereira, explica que a intenção do grupo é garantir que as mulheres que ali estão tenham a proteção necessária em relação à violência de gênero. “O GAEVI do MPRR busca assegurar os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade, tanto no âmbito preventivo quanto repressivo. Por isso, estamos unindo esforços e verificando todas as medidas que devem ser adotadas para a segurança das mulheres indígenas que estão na CASAI”, concluiu o Coordenador.

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