O balanço do mês de maio das operações do Governo Federal na Terra Indígena Yanomami divulgado nesta terça-feira (4), pela Casa de Governo, registra a apreensão de uma submetralhadora .40 entre as 11 armas apreendidas, além da prisão de 11 pessoas suspeitas.
Em maio, foram realizadas 173 operações, que resultaram na destruição de 134 motores e de 43 geradores, 9.335 litros de óleo diesel inutilizados e a apreensão de 7,8 quilos de ouro. Também foram apreendidas ou destruídas 11 aeronaves.
Durante a ação das Forças Armadas, também foram apreendidas uma pistola calibre 40, uma espingarda calibre 12mm, um revólver calibre 38, munições para as armas, um colete à prova de balas, dois coldres, além de três rádios para comunicação.
As outras seis armas foram localizadas em operações a cargo da Polícia Federal, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal.
Ainda de acordo com a Casa de Governo, desde o início das operações de proteção da TIY, já foram realizadas 686 operações de combate ao garimpo ilegal, com a destruição de 411 motores, 107 geradores, a apreensão de 8,338 kg de ouro e a inutilização de 63.279 litros de diesel. O número de aeronaves destruídas e apreendidas no período chegou a 12 unidades. A apreensão de aeronaves é um dado importante frente a estratégia de inviabilizar a logística de acesso à TIY, onde só se pode chegar por via aérea ou fluvial.
O foco das operações de segurança é identificar e destruir a infraestrutura do crime presente na terra indígena. A atuação das equipes federais tem acontecido de modo permanente na região. A Casa de Governo, vinculada à Casa Civil da Presidência da República, foi instalada para acompanhar e coordenar o trabalho dos 31 órgãos federais presentes no estado. Entre eles a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ibama, a Funai e as Forças Armadas.
Saúde
Também em maio foi inaugurado o novo refeitório da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, com investimento de R$ 2 milhões. No espaço são servidas seis refeições por dia a cada indígena internado. Também foi assinado contrato pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que prevê construção de novo hospital da Universidade Federal de Roraima (UFRR), com um bloco voltado ao atendimento dos povos indígenas.