Foto: ascom/Incra
Aos 62 anos, Dalva Conceição, uma agricultora de Roraima, vive com sua família em uma casa simples no projeto de assentamento Nova Amazônia I, na zona rural de Boa Vista. Esta realidade está prestes a mudar significativamente graças ao Crédito Habitacional oferecido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária e (Incra). A ação visa melhorar as condições de moradia para agricultores rurais assentados em 13 áreas de reforma agrária no estado.
Morando com seu filho, nora e netas, Dalva se sente realizada ao ver que o lote transformou a vida de sua família. Cultivando batata-doce e outros tubérculos em seu lote, Dalva destaca o papel essencial do programa na melhoria da qualidade de vida dos agricultores, e a perspectiva de um futuro digno no campo.
“O governo federal, através do Incra, está me dando a chance de envelhecer com dignidade. Quando entrei no lote, meu filho era taxista na cidade e vendia o almoço para comprar a janta. Hoje, ele, a esposa e filhas trabalham no lote. Fico feliz ao ver que a sucessão está garantida”.
Dalva é uma das 260 famílias contempladas pelo programa, oficialmente lançado nesta sexta-feira, 24, no projeto de assentamento Nova Amazônia I. Durante a solenidade, as famílias selecionadas assinaram o contrato do Crédito Habitacional, no valor de R$ 75 mil por unidade familiar, destinado à construção de moradias em seus lotes.
O superintendente do Incra em Roraima, Evangelista Siqueira, destaca que até 2025, a previsão é construir 260 moradias, com um investimento total estimado em R$ 19,5 milhões. Os assentamentos beneficiados incluem Alto Arraia e Renascer (Bonfim), Caferana e Cupiúba (Caracaraí), Jacamim, Pau Rainha, Tatajuba, Seringueira e União (Cantá), Paredão (Alto Alegre), Samaúma (Mucajaí), Nova Amazônia e Nova Amazônia I (Boa Vista).
Ele explica uma das grandes vantagens do Crédito Habitacional: o significativo subsídio oferecido pelo governo federal. Dos R$ 75 mil destinados ao valor total da casa, se o beneficiário quitar o crédito em até três anos, pagará apenas 4% do valor total, o que em valores de hoje não ultrapassa R$ 3.100,00.
“É dignidade para o homem e a mulher do campo e a nossa expectativa é iniciar as obras em breve”, acrescentou.

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