Genilson Costa (SD) se confundiu com o número do candidato apoiado. Fez o 15, ao invés de fazer o 10. Frame: reprodução/redes sociais

Às vésperas de realizar eleições suplementares para o cargo de prefeito, o município de Alto Alegre está vivendo aquele clima de campanha eleitoral. Vale tudo! Os onze mil eleitores da cidade terão que escolher um novo prefeito, porque o ex, Pedro Henrique Machado (PSD) e a vice dele, Simone Friedrich (PSD), foram cassados e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico.

As eleições suplementares serão no próximo dia 28 de abril, e o novo prefeito ficará no cargo até 31 de dezembro. Em outubro deste ano, a eleição 2024 ocorrerá normalmente naquele município para eleger o novo prefeito para o mandato de 2024-2028.

Nesta quinta-feira (18), lideranças políticas, como o governador Antonio Denarium (PP), e os senadores Mecias de Jesus (Republicanos) e Dr. Hiran (PP), estiveram em campanha na cidade. O quórum de populares, porém, não foi o esperado. Esvaziada, a reunião teve discursos com poucas propostas e a maior parte delas sem concretude, dado o curto período de gestão para quem vencer.

O grupo governista tenta eleger o candidato Wagner Nunes (Republicanos), indicado pessoal de Mecias de Jesus, que disputa com o prefeito interino, o presidente da Câmara Municipal, Valdenir Magrão (MDB). Entre os populares, a rejeição ao fato de a indicação ser do senador Mecias deve ser determinante para o resultado das urnas.

“Ele [Mecias] estava aparentemente constrangido durante as falas feitas a poucos militantes, no momento. Os eleitores têm demonstrado não aceitar que Alto Alegre também tenha o mesmo destino e piorar ainda mais como Rorainópolis e Caroebe, em gestões lideradas por Mecias no Sul do Estado”, pontuou um correligionário à Coluna.

Mecias incomodado com a falta de adesão da população à reunião. Frame: reprodução/redes socais

Outro ponto considerado gota d’água, foi o discurso do candidato Wagner Nunes, onde ele afirma que o grupo é “inimigo do presidente Lula e do STF”, conforme vídeo que circula nas redes sociais.

Para concluir a reunião pouco produtiva, o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, vereador Genilson Costa (SD), se confundiu na hora de pedir o voto para candidato de número 10, e fez o número 15 com as mãos. Justamente o  número do opositor.

Alto Alegre sendo palco das prévias e dos micos políticos que a gente ainda verá muito neste ano duplamente eleitoral.

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