Nicoletti, Pastor Diniz e Chiquinho Brazão. Fotos: reprodução.

Os deputados por Roraima, Nicoletti (União) e Pastor Diniz (União) votaram pela soltura do deputado Chiquinho Brazão, expulso do União Brasil, e preso desde o fim do mês passado, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, no Rio de Janeiro.

Ainda assim, a Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão em flagrante e sem fiança do deputado. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções. Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).

O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.

 

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