Senador Chico Rodrigues (PSB) Foto: Agência Senado.

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR) destacou em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (21) a necessidade de o país resolver seus problemas internos, mesmo em meio às crises internacionais. O parlamentar ressaltou a importância de lidarmos com problemas como a fome, a falta de saúde, educação de qualidade, saneamento básico, dentre outros.

— Estamos perdendo muito tempo e energias focando nas guerras externas e nas desavenças ideológicas, inclusive domésticas. Temos obrigação em focar nossa atenção e atuação para amenizar o sofrimento de nossa gente, em superar os grandes desafios econômicos e sociais que enfrentamos. Se focarmos na superação da fome, na grave crise da área da saúde pública, na educação e no saneamento, já temos trabalho bastante para fazer que mude a vida de todos os brasileiros — observou.

O senador chamou a atenção para a gravidade da crise nutricional, citando números alarmantes de pessoas em situação de insegurança alimentar, o que foi agravado pela pandemia e pela crise na Ucrânia, que impactou as exportações. Além disso, o parlamentar abordou a crise na saúde, especialmente o surto de dengue que assola o país, e a necessidade urgente de o poder público garantir educação de qualidade para todos, combatendo a evasão escolar.

— Às questões internacionais assistimos, acompanhamos. Repudiamos determinadas situações de alguns países, mas não podemos deixar com que respinguem e venham trazer um reflexo negativo na vida de cada um dos cidadãos brasileiros e no conceito do Brasil nas comunidades internacionais. O Brasil é uma referência, é uma das dez nações mais fortes do mundo, e sempre tivemos o respeito de todos os demais países, pela sua diplomacia, pela forma com que os seus governantes conduzem esse país — recomendou.

Por último, o senador ressaltou que o pronunciamento ia de encontro às manifestações que têm sido feitas nos últimos tempos “pelos nossos governantes”:

— Somos da opinião de que o Brasil precisa de um alinhamento mais equilibrado nas palavras dos seus dirigentes, no sentido de mitigar as crises internacionais que se espalham no mundo, seja a da Rússia com a Ucrânia, seja a de Israel com o Hamas. Repudiamos o terrorismo e a violência entre os povos, mas não podemos abraçar nenhum lado, nem tomar partido em guerras entre as outras nações.

 

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