Deputado federal Nicoletti (União Brasil). Foto: Divulgação

Nesta quinta-feira (8), o Deputado Federal Nicoletti (União-RR) tentou minimizar os efeitos das decisões do judiciário e operações policiais contra o presidente Jair Bolsonaro, ex-ministros, militares e aliados. Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal  que fechou o cerco não apenas sobre militares de alta patente e ex-ministros, mas contra o ex-presidente, peça central na investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado.

Ainda que uma coisa não anule a outra, o deputado por Roraima tentou justificar destacando a contribuição do presidente Bolsonaro para o Brasil durante seus quatro anos de mandato e denunciou o que chamou de perseguição política à direita no país.

O parlamentar alega “violação das prerrogativas parlamentares” e convocou a oposição a desviar o assunto, como o restabelecimento de mandato para ministros do STF, a CPI do abuso de autoridade e as limitações às decisões monocráticas em tribunais superiores.

Nicoletti pediu aos cidadãos que cobrem posicionamentos de seus parlamentares, visando a restauração da “democracia verdadeira, que respeite as prerrogativas dos deputados e garanta a todos a liberdade de pensamento, principalmente nas redes sociais”, alegou.

E concluiu seu pronunciamento alertando sobre o suposto risco do “comunismo representado pelo PT e o presidente Lula”, e reiterou seu compromisso em lutar contra o que chamou de “injustiças” ao presidente Bolsonaro.

Rompimento 

Bolsonaro rompeu com o deputado Nicoletti ainda em 2020, no primeiro mandato do deputado. De olho no eleitorado roraimense, o parlamentar segue com seu apoio unilateral ao PL, que em Roraima é comandado pelo ex-deputado Édio Lopes.

Na campanha a prefeito de 2020, o então presidente negou que apoiaria Nicoletti à disputa na prefeitura de Boa Vista. “Quem disser que apoio está mentindo. Não tenho tempo para se dedicar às eleições. No 1° turno não pretendo apoiar nenhum candidato a prefeito”, disse o presidente”, disse Bolsonaro na ocasião.

Antigo aliado do filho do ex-presidente, Nicoletti também teve o nome rechaçado por Eduardo Bolsonaro na disputa em questão. Durante a campanha daquele ano, Eduardo declarou sobre o PRF: “sua conduta não condiz com o que queremos para o Brasil”. 

 

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