A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, a do Meio Ambiente, Marina Silva e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, chegaram em Roraima na manhã desta quarta-feira (10), para acompanhar de perto a situação enfrentada pelo povo Yanomami, um ano após ter sido constatada a crise humanitária enfrentada por esses povos em território roraimense.
O governo federal anunciou que as ações da União na Reserva Indígena Yanomami passarão de emergenciais para permanentes. Entre as medidas está a criação de uma “casa de governo“, órgão que representará o executivo federal no estado de Roraima e vai congregar representantes de diversos ministérios, além de uma nova organização de logística de atendimento e segurança pública.
O custo das medidas para 2024 é estimado em R$1,2 bilhão de reais e deverá ser feito por meio de crédito extraordinário.
Há cerca de um ano, o governo decretou emergência em saúde pública para conter a crise de falta de assistência aos indígenas. Na época, Lula visitou um ponto da reserva.