Preso sob suspeita de ter mandado matar a mãe da própria filha, o ex-senador de Roraima Telmário Mota foi alvo de pelo menos dois processos no Conselho de Ética do Senado. Um deles, por ter chamado o então senador Romero Jucá (MDB) de “bandido”. Telmário foi inocentado, como é praxe do colegiado.
Outros casos investigados
Um inquérito aberto em 2020, também investigou o ex-senador sobre desvios de recursos da pandemia de covid-19. Na ocasião, Telmário foi acusado de integrar um esquema de fraudes e desvio de verbas federais destinadas ao combate da pandemia em Roraima.
O inquérito foi aberto, em setembro de 2020, para investigar possível fraude na aquisição de kits de testes rápidos para detecção da doença e irregularidades no processo de compra de centrais de ar condicionado para a maternidade de Rorainópolis.
O ex-senador também já foi investigado por mau uso da cota parlamentar, recursos para manutenção das atividades como senador. Telmário chegou a pagar em alugueis, quatro vezes o que valia o carro utilizado por ele.
Durante sua campanha à reeleição, o ex-senador indicou verbas do orçamento secreto. Telmário se limitou a confirmar o recebimento dos recursos sem especificar a destinação do dinheiro público, naquela ocasião.