Roraima apresentou, em setembro, um saldo positivo de 763 novos postos formais de emprego, de acordo com dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro. O número é fruto de 3.981 admissões e 3.218 desligamentos no mês. Todos os representantes da região Norte apresentaram saldo positivo em setembro e, somados, os sete estados fecharam o mês com saldo de 16.850 novos postos formais de trabalho.
No acumulado deste ano, entre janeiro e setembro, Roraima tem um saldo de 5.145 empregos formais criados. Levando-se em conta os últimos 12 meses, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, o saldo é de 4.961 novos postos. O estado conta atualmente com um estoque de 77.232 empregos formais.
A capital, Boa Vista, foi o município do estado que mais gerou novos empregos formais em setembro, com saldo de 614 postos. As cidades de Rorainópolis (43), Bonfim (32) e Pacaraima (31) completam a lista dos municípios que mais abriram vagas com carteira assinada no mês.
No recorte por grupamento de atividade econômica, Roraima apresentou saldo positivo nos cinco principais grupos analisados. O setor de Comércio, com 320 novos postos, foi o que mais gerou vagas. Na sequência, aparecem o de Serviços (288), Indústria (84), Construção (36) e Agropecuária (35).
1,59 MILHÃO — Nos primeiros nove meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.
“Boa notícia. Nosso compromisso sempre foi com a geração de novos empregos, para que as pessoas possam viver de forma digna com suas famílias”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil na rede social X.
Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.
Em setembro, o saldo foi positivo nas cinco regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo Nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).
MAIOR ESTOQUE — O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.
A variação positiva do emprego formal foi registrada nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: Serviços (+98.206 postos); Comércio (+43.465 postos); Indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); Construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).
No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.