O ex-senador Telmário Mota diz ser “inocente” ao ser preso em Goiás por suspeita de ser o mandante do assassinato da ex-mulher e mãe de uma das filhas dele. A defesa nega envolvimento do ex-parlamentar por Roraima na morte e diz que não há evidências que o relacionem ao crime.
O advogado dele considera a prisão como desproporcional e que Telmário Mota poderia responder em liberdade seguindo os critérios jurídicos.
Segundo a defesa do ex-senador, Telmário estava em Goiás participando de uma feira agropecuária e iria se apresentar à Justiça em Brasília.
A prisão, segundo alega, foi “arbitrária”, por não cumprir determinações legais. O político teria sido levado no carro pessoal de um policial, sem mandado, e fora do horário permitido.
O caso
Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, foi morta com um tiro na cabeça no dia 29 de setembro quando saía de casa para trabalhar em Boa Vista.
A mulher foi assassinada três dias antes de participar de uma audiência em que a filha dela com o político o acusava de estupro.
Segundo a polícia, o ex-senador utilizou um voo comercial até a Brasília e um ônibus para chegar à Goiás.
Em depoimento, Telmário Mota informou que estava na casa de uma amiga. A prisão ocorreu após uma colaboração entre a Polícia Militar e a Polícia Civil de Goiás, depois que informações sobre a localização do ex-paralmentar foram obtidas.