Foto: Divulgação/PCRR

Os três envolvidos na morte de Alzenir Vitor da Silva, de 45 anos, ocorrida durante uma lipoaspiração em uma clínica clandestina, no bairro Caimbé, foram presos na manhã deste sábado, 30, pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH) da Polícia Civil (PCRR), durante a Operação St. Thomas.

Além das prisões, também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas casas dos envolvidos e na suposta clínica.

Segundo o delegado da DGH, Lurene Junior, existia um risco dos envolvidos fugirem para a Venezuela, uma vez que o falso médico é natural do país, e que a esposa poderia ter algum tipo de cidadania. Além disso, após o crime, ocorrido em agosto desse ano, o trio já havia fugido para o país vizinho.

“A Justiça então declarou logo a prisão preventiva para que eles não fugissem novamente. O inquérito foi concluído e já encaminhado ao judiciário para os devidos trâmites”, explicou o delegado.

OPERAÇÃO – Deflagrada em razão do homicídio por dolo eventual (lipoaspiração em clínica clandestina), a operação recebeu o nome de St. Thomas, um dos mais antigos hospitais de Londres com alta probabilidade de morte. No anos 1800, dois a cada três pacientes que passavam pela sala de cirurgia morriam.

No hospital, está localizada a Old Operating Theatre (“antiga sala de operações”, em inglês). Em 1822, o local era um centro cirúrgico para mulheres e o mais comum era que morressem por causa de infecções contraídas no pós-operatório.

Não se usava nenhum método antisséptico na sala de cirurgia. O sangue das operações era recolhido em uma caixa de madeira com serragem ou areia, e os cirurgiões e seus assistentes só lavavam as mãos depois das operações, e não antes.

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