Presidente da ALE-RR, deputado Soldado Sampaio (Republicanos) e governador Antonio Denarium (PP). Foto: Facebook/Soldado Sampaio
A Assembleia Legislativa de Roraima veio a público repudiar a decisão do Governo Federal de criar e ampliar Unidades de Conservação no Estado de Roraima, sem o devido diálogo com a bancada representativa, conforme solicitado e acordado em reunião ocorrida no mês de julho, em Brasília, com o vice-presidente Geraldo Alckmin, na ocasião no exercício da Presidência da República.
Foram várias as manifestações desta Casa para que o Governo Federal ouvisse a população e seus representantes. No mês de junho, por exemplo, foi aprovada uma Moção de Protesto ao Ministério do Meio Ambiente, que na época encaminhou o Ofício nº 159/2023 ao Poder Executivo, comunicando sobre a previsão de criação e a ampliação de áreas de conservação.
Ainda em junho, moradores da Vila Petrolina e vicinais próximas, em Caracaraí, fizeram uma manifestação pacífica com interdição parcial da BR-174, com o objetivo de chamar a atenção do Governo Federal e evitar a ampliação do Parque Nacional do Viruá. Os manifestantes ressaltaram que a ampliação prejudicaria milhares de famílias que produzem e geram renda para o Estado.
É com sentimento de indignação, que o Poder Legislativo se manifesta hoje, ao saber pela imprensa nacional, da assinatura de decretos que criam a Unidade de Conservação Floresta Nacional do Parima, no município de Amajari, ampliam a Unidade de Conservação Parque Nacional do Viruá, no município de Caracaraí, acrescentando, aproximadamente, 54 mil hectares de área, e ampliam a Estação Ecológica de Maracá em 50,7 mil hectares, localizada nos municípios de Alto Alegre e Amajari.
A Casa lamenta a falta de diálogo e garante que vai seguir em busca de justiça, a fim de garantir os direitos do povo de Roraima.

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