Foto: Divulgação

Divulgado na última semana, o Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que 19 dos Estados, entre eles, Roraima, apresentam sinal de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a Semana Epidemiológica 15 (período de 9 a 15 de abril).

Segundo a Fiocruz, em nove dos estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), observa-se crescimento em diversas das faixas etárias analisadas.

Nas crianças, o aumento se mantém, fundamentalmente, associado ao vírus sincicial respiratório (VSR). Na população adulta, o crescimento é majoritariamente em função da Covid-19, embora também o estudo tenha observado ocorrências associadas aos vírus influenza A e B em diversos desses estados.

“Referente à semana epidemiológica 15, o estudo verificou indícios aumento de SRAG no Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. No Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e Tocantins, o sinal de crescimento está concentrado fundamentalmente nas crianças. Já no Acre, Alagoas e Paraíba, o crescimento ainda é compatível com oscilação em período de baixa atividade”, relata o Infogripe. Por sua vez, no Distrito Federal, embora se observe queda no dado agregado, a análise por faixa etária indica queda entre as crianças porém aumento na população adulta.

Em relação às capitais, a análise mostra que 17 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a SE 15: Aracaju (SE), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Boa Vista, Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 12,6% para influenza A; 7,9% para influenza B; 10,9% para VSR; e 68,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 9,1% para influenza A; 9,1% para influenza B; 6,9% para VSR; e 75,0% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

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