Foto: Nucri/TJRR

A pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), o Tribunal do Júri de Boa Vista condenou na noite desta quarta-feira, 12 de abril, a ré Raiana Costa de Souza, a 35 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, além dos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, tortura, corrupção de menores e organização criminosa.

O crime ocorreu no dia 9 de outubro de 2019, quando a vítima Érika Samay Rodrigues da Silva foi sequestrada e em seguida brutalmente assassinada. Segundo a denúncia oferecida pelo MPRR, o crime foi premeditado a mando de uma facção criminosa, a qual a ré e outros oito comparsas fazem parte.

De acordo com as investigações, a vítima foi levada pelos criminosos a três locais distintos na zona oeste de Boa Vista, onde foi mantida em cativeiro e torturada até que fosse ordenada a sua morte por meio de decapitação.

Aproximadamente 16 dias após o crime, agentes de polícia civil, em diligências no loteamento João de Barro, localizaram a ossada humana de Érika Samay Rodrigues da Silva.

Responsável por sustentar a acusação, o Promotor de Justiça da 1ª titularidade da Promotoria do Júri de Boa Vista, Joaquim Eduardo dos Santos, lembra que o julgamento da ré finaliza um ciclo exitoso de penas aos criminosos. “A condenação dos réus não trará a vida da vítima, mas é uma resposta do trabalho de todos os envolvidos à sociedade”, destacou.

Os outros oito criminosos envolvidos no crime já foram condenados pela Justiça. São eles:

Leandro Santos da Luz – 32 anos e 05 meses;
José Lucas Almeida da Silva – 26 anos e 7 meses;
Joab Nunes Pereira – 28 anos e 1 mês;
Ériton Moura dos Santos – 31 anos e 11 meses;
Dackson Barroso Muniz – 28 anos e 1 mês;
Alan da Silva Souza – 34 anos e 4 meses;
Camila dos Santos Ribeiro – 26 anos e 9 meses.
Mesack de Freitas Barbosa – 11 anos e 02 meses.

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