Chico Rodrigues (PSB) é senador por Roraima. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Com histórico de atuação favorável aos garimpeiros, a ida do senador Chico Rodrigues (PSB) ao local em meio à crise humanitária e operações de saída dos mineradores gerou atritos. Ele afirmou que comunicou a viagem apenas ao Ministério da Defesa e que foi na condição de senador, e não de presidente do colegiado.

“Na verdade, de uma forma direta, se é que se pode dizer assim, foi uma visita do senador da República àquela área. Eu fiz o ofício encaminhado à coordenação do Ministério da Defesa, mas não fiz nenhum relatório em relação à ação da atividade desenvolvida por essa comissão, até porque ainda não tinha roteiro”, declarou na reunião desta quarta.

Ao confirmar que não comunicou ou pediu autorização à Funai, ele completou: “Na função de senador da República eu entendo que nós temos acesso a qualquer área do território nacional. Acho que o senador da República tem o direito de fazer qualquer incursão em qualquer área nacional desde que obedecendo todos os regramentos definido por lei”.

Em fevereiro, a Funai restringiu o acesso ao território Yanomami, em Roraima, sob a coordenação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Yanomami). O órgão de defesa indígena determinou que haja autorização para entrada na reserva e reavaliação das prmissões já concedidas, além de exigir comprovante de vacinas, incluindo contra Covid-19, aos servidores públicos que forem à região.

Além do impasse com Rodrigues, também causou o adiamento da votação do plano de trabalho a ausência de integrantes ainda não indicados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), à comissão. Três vagas estão disponíveis e são disputadas por pelo menos quatro senadores: Damares Alves (Republicanos-DF), Leila Barros (PDT-DF), Marcos Pontes (PDT-SP) e Fabiano Contarato (PT-ES).

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