Força Nacional foi chamada depois que garimpeiros marcaram protesto na frente do prédio do Ibama Foto: arquivo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prorrogou por 60 dias o uso da Força Nacional para suporte na Terra Indígena Pirititi, localizada em Roraima. O reforço será usado para as ações da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) na proteção de indígenas isolados. A portaria foi assinada na segunda-feira (30) e publicada na terça (31) no DOU (Diário Oficial da União). A prorrogação passou a valer a partir da publicação.

Segundo o texto, os agentes devem reforçar as “atividades e os serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Dino não definiu quantos agentes serão enviados e designou o planejamento da operação para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão vinculado ao ministério. Saiba o que é e como funciona a Força Nacional. Segundo a Funai, os pirititi, também chamados de piruichichi ou tiquiriá, são parentes dos waimiri-atroari.

Durante a demarcação da Terra Indígena Waimiri-Atroari, acreditava-se que os pirititi estariam na área demarcada. Estudos posteriores, entretanto, mostraram que a etnia estava fora da reserva. Em 2011, ao sobrevoar a região, uma equipe da Funai avistou itens do grupo fora do território tradicional.

No fim de 2012, o governo federal publicou a 1ª portaria restringindo o acesso ao local –medida que vem sendo prorrogada desde então. A interdição de áreas com presença de grupos de índios isolados é importante para assegurar o direito desses povos ao seu território sem a necessidade de contatá-los, respeitando a vontade do grupo de se manter isolado.

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