Projetos de apoio à agricultura familiar e ampliação do setor produtivo com foco em leite, cacau, mandioca e milho foram discutidos em reunião entre o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o governador de Roraima, Antonio Denarium, na quinta-feira (26). Durante o encontro, os gestores traçaram as primeiras estratégias para direcionar investimentos para o estado.
O ministro Waldez Góes apresentou a Estratégia Rotas de Integração Nacional, que promove o crescimento de cadeias produtivas estratégias em polos selecionados, seguindo as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). A política pública está presente em 17 estados e no Distrito Federal e conta com 64 polos.
“Já temos as rotas do cacau, do leite, do mel, do açaí e outras. A intenção do Governo Federal é consolidar mais polos que alcancem a Região Norte do País. Estamos trabalhando para isso. Incentivar essa produção é promover o desenvolvimento regional, refletindo em inúmeros benefícios para a população”, afirmou Góes.
“Este foi um primeiro passo para que o nosso estado possa ser visto com outros olhos pelo Governo Federal. Já temos muitos projetos em execução, que também têm, como público-alvo, a população indígena. Queremos, com o apoio do ministério, ampliar ainda mais essas políticas públicas”, destacou o governador Antonio Denarium.
As Rotas
As Rotas de Integração Nacional são redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs) associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras priorizadas pela PNDR.
Buscam promover a coordenação de ações públicas e privadas em polos selecionados, mediante o compartilhamento de informações e o aproveitamento de sinergias coletivas a fim de propiciar a inovação, a diferenciação, a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos associados, contribuindo, assim, para a inclusão produtiva, inovação e o desenvolvimento regional.
Atualmente, há 11 Rotas reconhecidas: do Açaí, da Biodiversidade, do Cacau, do Cordeiro, da Economia Circular, da Fruticultura, do Leite, do Mel, da Moda, do Pescado e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). São 6 unidades da Rota do Açaí; 6 da Rota da Biodiversidade; 2 da Rota do Cacau; 15 da Rota do Cordeiro; 2 da Rota da Economia Circular; 5 da Rota da Fruticultura; 6 da Rota do Leite; 9 da Rota do Mel; 4 da Rota da Moda; 7 da Rota do Pescado; e 4 da Rota da Tecnologia, Informação e Comunicação.
Além dos milhares de pequenos produtores familiares beneficiados com a geração de emprego e renda, as Rotas contribuem para a produção de alimentos regionais de qualidade e a preços acessíveis.