A nova Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, tem como uma de suas missões, segundo ela, o combate às atividades clandestinas na Amazônia, incluindo o uso de pistas de pouso irregulares e construídas com a finalidade de transportar metais preciosos e drogas pelos rincões da grande floresta, passando quase sempre despercebidos.
Em setembro do ano passado, Silva havia citado a existência de 1.200 pistas clandestinas, contra um número supostamente inferior dos tempos em que foi ministra nos anos 2000. Ela citou o número de 86 pistas implodidas em sua gestão da pasta da Meio Ambiente (não há dados históricos que mostrem quantas pistas haviam sido mapeadas na época).
De todo o modo, as tecnologias atuais com imagens de satélite e monitoramento por aeronaves permitem identificar locais clandestinos de pouso com muito mais facilidade do que no passado. Esses sistemas devem ser parte do aparato estatal para coibir atividades ilegais na Amazônia. Isso é o que ela, novamente ministra, deverá encarar.
“Agora, o que está acontecendo é incomparavelmente maior. Nós implodimos, eu e o Márcio Thomaz Bastos, 86 pistas clandestinas. Hoje, nós temos 1.200 pistas clandestinas na Amazônia”. Mais adiante ela comenta da necessidade de retomada do controle, subentendendo que vai focar em reduzir esse número de locais de pouso clandestinos para o que comenta ser uma “retomada de controle”.