Prefeito Arthur ao centro, ladeado por políticos que integram grupo do governo do Estado. Fotos: reprodução.

Com o anúncio de adesão do prefeito de São Luiz, James Batista (Solidariedade) a base governista de Antonio Denarium (PP), agora, o prefeito da capital, Arthur Henrique (MDB) e a prefeita de Mucajaí, Nega de Édio (PL), são os únicos chefes de Executivo em regime de oposição ao governo. Os canhões agora estão todos voltados ao prefeito de Boa Vista, que vai esperar chumbo grosso vindo de políticos que atuam conforme seus interesses pessoais.

Com a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal rendidas às ordens do governador, caberá ao prefeito ter a maturidade política e a força de trabalho de 15 para conseguir superar os ataques que estão por vir, deste grupo. A carta curinga de Arthur é o trabalho, que tem sido visto e sentido pela população no dia a dia, diferentemente daqueles que tentam o diminuir, mas não conseguem entregar uma obra por inteiro, para a gente poder comparar. É com resultado prático e gestão eficiente que Arthur se fortalece, ainda que o cenário pareça completamente desfavorável ao jovem político.

Sem a malícia dos que o atacam, Arthur tem trabalhado incansavelmente e provado que quando a política é bem feita, o resultado faz a diferença na vida das pessoas. Enquanto Denarium já monta estratégias para tomar a prefeitura da capital em 2024, Arthur entrega obras, abre concursos, melhora o salário dos servidores e oferece dignidade aos moradores da cidade mais bonita do Norte do país. A nossa “Gramado do Norte”, toda enfeitada de Natal, é motivo de ciúme do governador, que tenta, a qualquer custo, mostrar que sabe fazer tão bem feito quanto o jovem prefeito. Não chega nem perto.

Banda Magníficos custará R$ 300 mil

A virada de ano no Parque Anauá mal foi anunciada e já virou alvo de críticas da imprensa e de uma parcela considerável da sociedade. Em mais um evento onde o de fora tem mais valor que o local, o governo pagará R$ 300 mil para a apresentação da banda de forró paraibana Magnifícos, que possui outra formação com artistas poucos conhecidos, e que, em contratos privados, cobra 1/4 deste valor por uma apresentação.

A secretaria de Cultura, como sempre, deixou para decidir o que fazer de última hora. Agora terá que arcar com os custos adicionais de uma festa mal programada. O único acerto do evento até então foi a queima de fogos, que pela primeira vez respeitará a lei estadual e será silenciosa, para evitar problemas de saúde aos animais de estimação e às pessoas com autismo.

“Lapso”

A deputada Aurelina Medeiros (PP) concordou com o veto governamental ao seu próprio projeto de Lei que havia sido aprovado em plenário e enviado para sanção governamental. A deputada queria isenção de ICMS em produtos da cesta básica para os consumidores de baixa renda, o que foi considerado inconstitucional pelo governador.

A própria parlamentar considerou que houve um “lapso” de sua assessoria jurídica na construção do PL e votou pela manutenção do veto ao seu próprio projeto. Coisas que a gente só vê em Roraima.

Shéridan quer a prefeitura de Rorainópolis

A deputada Shéridan (PSDB), que deixou de concorrer este ano para apoiar o marido, o deputado eleito Duda Ramos (MDB), já está de olho na prefeitura de Rorainópolis. Agora o esforço da ex-primeira dama de Roraima será empreendido naquele munícipio, portanto, os moradores de lá já podem se acostumar com a nova visitante nos fins de semana.

A deputada estadual eleita Joilma Teodora (Podemos), também começa a ser convencida por um grande nome do agronegócio de que Rorainópolis é um caminho político viável para o sucesso de sua carreira. Se a nova parlamentar não conseguir o que quer – integrar a mesa diretora da Assembleia – talvez faça o caminho de volta, já na próxima eleição municipal. Joilma já foi vice-prefeita daquela cidade e sabe muito bem onde é possível “amarrar seu burro”.

A amizade das duas comadres pode ter data para terminar: 2024.

Mecias continua sem saber o que quer

O senador Mecias de Jesus (Republicanos) divulgou imagens suas hoje (14) encontrando-se com o presidente Bolsonaro (PL), dias após seu partido anunciar que não fará oposição a Lula (PT) e também dele próprio anunciar que apoiará a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD) para a presidência do Senado, contrariando a indicação do presidente da República, que indicou o nome do senador Rogério Marinho (PL-RN) para a vaga.

Entre morder ou assoprar, Mecias assobia.

Chico não sabe para que lado corre 

O senador Chico Rodrigues (União) condenou os ataques de manifestantes Bolsonaristas que aconteceram esta semana em Brasília. “É necessário e urgente que sejam apurados os atos criminosos cometidos em Brasília, punindo exemplarmente os culpados”, afirmou o senador.

Ele está de saída do União Brasil e se filiando ao PL. Depois de muito tentar tomar a presidência estadual da sigla das mãos do deputado Nicoletti, o senador se viu desprestigiado pelo presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, e resolveu ensaiar uma reaproximação com o presidente Bolsonaro, migrando para o partido do presidente. Não tem adiantado. Mecias conseguiu entrar no Alvorada, Chico nem isso.

A mira do ex-governador de Roraima e atual senador agora voltou-se à presidência estadual do partido de Édio Lopes, já que este último ficou sem mandato. Porém, não ficou sem prestígio. Enquanto Chico já se tornou uma figura evitável pelos corredores do Congresso Nacional (sobretudo após o escândalo do dinheiro na cueca), Édio continua sendo respeitado e não deve sair tão cedo das graças de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.

Chico chega ao PL, mas o PL não chega em Chico.

Telmário já está de saída mesmo

O senador Telmário Mota (Pros), bolsonarista até o fim do segundo turno, criticou a postura do governo federal frente à situação de manifestações em Brasília. Para ele, o Executivo Federal “fechou os olhos para a desordem”. Telmário disse que teve a sensação de que os comandantes militares estão dando guarida nas áreas militares para “bandidos, criminosos, praticarem vandalismo contra bens públicos e privados, tudo em nome da insatisfação eleitoral. O governo federal fechou os olhos para a desordem”, palavras do dono dos galos.

Por fim, o senador não reeleito deu uma cartada final, de mestre, esta semana, ao apagar das luzes de seu mandato. Conseguiu reverter no Senado a proposta de criação da Floresta Nacional do Jauaperi, A Flona Jauaperi, no interior de Roraima. A área que seria para preservação permanente continuará desprotegida e sob ação de garimpeiros e madeireiros, como tem sido até então.

A última pá de cal do mandato de Telmário foi este presente de grego para as futuras gerações de Roraima.

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