Mais três acusados do assassinato da jovem Érika Samay Rodrigues da Silva, de 18 anos, foram condenados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ocorreu nesta quarta-feira, 14 de setembro, no Fórum Criminal, no bairro Caranã.
Leandro Santos da Luz recebeu a pena de 32 anos de reclusão, Joab Nunes Pereira foi condenado a 28 anos e Mesack de Freitas Barbosa a 11 anos de prisão. Todos devem cumprir a pena em regime fechado.
O crime ocorreu em outubro de 2019. Érika foi mantida em cárcere privado, torturada e decapitada por um bando de nove integrantes de uma facção. A motivação do homicídio seria a disputa entre duas facções criminosas. O corpo da jovem foi encontrado somente dezesseis dias depois da morte dela .
A acusação foi sustentada pela Promotora de Justiça Lara Von Held Fagundes. O Júri condenou Leandro e Joab pelos crimes de homicídio cometido por meio cruel, motivo torpe, utilizando recurso que dificultou a defesa da vítima, sequestro, tortura, ocultação de cadáver, integrar organização criminosa e também por corrupção de menores, uma vez que havia uma adolescente envolvida. Mesack foi condenado pelos crimes de sequestro, ocultação de cadáver, organização criminosa e tortura.
“É gratificante ver o reconhecimento da sociedade num caso tão complexo, envolvendo diversos autores e crimes. A condenação é importante também no contexto de combate às organizações criminosas que vêm abalando a paz pública com o cometimento de delitos de extrema gravidade como esse. Saímos com a sensação de dever cumprido”, destacou a Promotora de Justiça.
Na última segunda-feira, 12 de setembro, Alan da Silva Souza, que era namorado de Érika, foi condenado a 34 anos de prisão pelo crime. Outros dois réus serão julgados pela morte da jovem na próxima segunda-feira, 19 de setembro.