Romero Jucá é o presidente do MDB em Roraima. Foto: reprodução.

O ex-senador Romero Jucá, presidente do MDB em Roraima, disse em entrevista que não venceu as eleições em 2018 por causa de uma série de notícias falsas que foram divulgadas durante o período eleitoral naquele ano. O quarto mandato como senador da República por Roraima foi interrompido por causa de 426 votos, ocasião onde foram eleitos Chico Rodrigues (União Brasil) e Mecias de Jesus (Republicanos).

“Naquele momento, foi muita fake news, foi uma eleição de fake news, e uma eleição marcada por isso. Eu perdi a eleição por 426 votos, diferença muito pequena. Desses quatro anos que estou sem mandato, eu continuei a trabalhar, a defender Roraima, continuei liberando recursos, apoiando obras importantes na capital e no interior. Um dos exemplos é que os recursos para as obras do Parque Rio Branco foi liberado quando eu não era mais senador, eu consegui lá atrás. As pessoas podem esperar um Romero Jucá mais experiente, um Romero Jucá com mais vontade de fazer as coisas, um Romero Jucá mais participativo com a população”, afirmou o ex-senador.

“Em 2018, eu disputei uma eleição muito difícil. Havia um clima contra a política, no País, e havia também, em Roraima, muitas questões que foram levantadas e que, além do drama que o Estado vivia com o problema da queda de energia, da Venezuela, e a imigração de venezuelanos, havia também muitas mentiras que foram jogadas para a população de que eu era dono da empresa de energia, o que eu não sou. Outra mentira era que eu estava impedindo a implantação do linhão, mas que, no fim, eu ajudei a programar a obra do Linhão de Tucuruí, a estar no Plano Nacional de Investimentos do Ministério de Minas e Energia”, salientou.

Pesquisas eleitorais

As pesquisas eleitorais feitas neste ano apontam até aqui que o MDBista é o favorito do roraimense este ano. A última, registrada no fim de abril no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RR – 06836/2022, feita pelo Instituto Pontual, mostrou que Romero Jucá tem  43% das intenções de voto, deixando para trás o segundo colocado, o deputado federal Hiran Gonçalves (PP), que tem 22,9% das intenções de votos, e, em terceiro, o senador Telmário Mota (Pros), que tem 21,4%. A mesma pesquisa ainda aponta o ex-juiz Helder Girão com 6,8% e o auditor fiscal Ozeas Colares (Podemos) com 5,9%.

“Fake news é o mal da internet que ganhou espaço na eleição de 2018. Era uma novidade. Então, agora não é mais novidade. Teremos mentiras na campanha? Teremos. A nível nacional, em todos os Estados, as fake news serão algo presente, mas acho que a população tem mais condição de avaliar, agora. E, as mentiras de 2018, elas não se comprovavam, elas ‘caíram por terra’, elas foram demonstradas serem mentiras. Então, pode ser que surjam novas fake news, mas as mentiras antigas, elas envelheceram. Esse ano é ponto importante para a disputa eleitoral desse ano”, destacou o pré-candidato.

 

 

1 comentário

  1. – Esse senhor não se conscientiza de que a sociedade sabe que ele não passa de um oportunista de primeira hora, sem caráter e sem definição política. Não àtoa foi líder do governo no Senado Federal de FHC, lula e dilma. Precisa dizer mais? Em 2010 conseguiu se reeleger com apenas 1% de diferença para Ângela Portela, que não tinha a projeção holofótica que ele gozava. Desaguou no repúdio do eleitorado em 2018. Vai tomar outro passa fora e, de quebra, talvez leve consigo prá vala a candidatura ao governo do Estado da ex-prefeita de Boa Vista, Teresa Surita.

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