Veículos como a Revista Istoé e a Valor Econômico, do grupo Globo, deram destaque à saia justa que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem pela frente nas eleições 2022 em Roraima. É que o presidente é rodeado insistentemente pelo governador do Estado, Antonio Denarium (PP), para que este receba seu apoio durante os próximos meses. O que não deve ocorrer, já que o candidato a vice-governador na chapa de sua principal opositora, Teresa Surita (MDB), é o deputado correligionário do presidente, Édio Lopes (PL).
Para a Revista Valor Econômico, o ex-senador Romero Jucá, presidente do MDB em Roraima, já foi líder de governo de quatro ex-presidentes e montou a coligação com partido de Bolsonaro, impedindo assim que Denarium se associe ao ocupante do Planalto no horário eleitoral.
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Segundo apurou o Broadcast Político da Istoé, o impasse sobre o palanque bolsonarista terá de ser resolvido pelo próprio Bolsonaro, em negociação com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também amigo pessoal de Édio Lopes.
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O chefe do Executivo está proibido por lei de tratar de assuntos eleitorais no Palácio do Planalto, e a reunião com o governador Denarium nesta terça-feira (3) discutiu apenas a viabilidade do termo de assinatura sobre o pagamento de compensações ambientais aos indígenas que vivem na reserva Waimiri-Atroari, para poder dar o próximo passo na implantação das obras do linhão de Tucuruí, que liga Roraima ao Sistema Elétrico Nacional.