Presidente da CMBV, vereador Genilson Costa (SD). Foto: divulgação

O presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, vereador Genilson Costa (Solidariedade), alvo da operação Tânatos, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (5), que investiga a suposta participação do parlamentar no tráfico de drogas, rebateu a PF e disse que é alvo de uma armação política.

Durante seu discurso nesta quarta-feira (6), o vereador disse que está com a “consciência tranquila” e “à disposição da Justiça”. Segundo o parlamentar alvo das investigações, a Polícia Federal deflagrou esta operação porque ele seria do grupo a favor do governador Antonio Denarium (PP), e estaria sofrendo retaliações.

“Mas, agora estou sendo alvo de perseguição política pelo grupo de oposição ao governador de Roraima, Antonio Denarium, o qual tem todo meu apoio nesta campanha eleitoral. Esse grupo está tentando a qualquer custo denegrir minha imagem, por meio de veículos de comunicação que são pagos com dinheiro público. Ouvindo uma rádio pertencente a eles, o apresentador disse que todo dia vai bater nesse assunto. Volto a reafirmar que estou com a consciência tranquila”, apelou Genilson.

“E um dos motivos para essa perseguição é porque projetos de lei do Executivo quando
chegam a esta Casa, passam por uma análise criteriosa até entrar em votação. Estamos fazendo uma legislatura diferente das anteriores. E outra coisa, projetos de lei, sejam do Executivo ou de qualquer vereador da minha base ou da base do prefeito, que beneficiam categorias, sempre votamos favoráveis. A prefeitura tem que mudar esse discurso de que a Câmara é quem prejudica os trabalhadores municipais. Mas o trabalho da Mesa Diretora e dos vereadores da minha base tem incomodado”, continuou.

Vale lembrar que a Polícia Federal é autônoma, independente, e compõe os quadros do governo federal.

O presidente da Câmara disse também que, durante o cumprimento do ato circustanciado de busca e apreensão na sua residência, agentes da PF encontraram cópia de um documento que tem alguns prints de conversas. “Acontece que esse documento é um Boletim de Ocorrência que eu registrei em 14 de março de 2019, e os policiais acharam desnecessário apreender. Eles levaram três aparelhos celulares, sendo um do meu filho que abriu o portão pra eles realizarem a diligência, outro aparelho celular também de um filho meu e outro telefone móvel que tem mais de dois anos sem uso algum. Mas, a mídia está inventando um fato que não é verdade”, afirmou o vereador.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, com o tráfico de drogas, o grupo investigado movimentou cerca de R$ 500 mil em apenas 8 meses.

 

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