Foto: divulgação

No terceiro ano em que a pandemia de covid-19 assusta todo o mundo, é cada vez mais raro encontrar alguém em Roraima que não tenha contraído o vírus ou que não conhece alguém próximo que se juntou às estatísticas de casos confirmados.

Neste momento, no estado, a cada 100 mil habitantes, 21,878 mil foram testados e confirmaram ter contraído a doença. É o equivalente a dizer que a cada 10 pessoas que conhecemos, duas positivaram para a Covid.

Com a população estimada de 652 mil pessoas no estado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casos confirmados já chegou a 132.526 milhões — um pouco acima de 20%, mas isso inclui o percentual de reinfecções. Os números são do mais recente balanço do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

O estado é o que possui a maior taxa de incidência da doença, acima da média nacional. Na outra ponta está o Maranhão, onde a taxa é de 0,5 de contaminação para cada 10 pessoas. A incidência, entretanto, pode ser ainda maior. Completando um mês nesta semana, o ataque aos sistemas de informação do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro do ano passado, ainda causa resquícios de desinformação sobre o real estado da pandemia em Roraima.

Autoridades vêm alertando constantemente sobre os problemas decorrentes da falta de atualização das informações: dados sobre o andamento da Campanha Nacional de Imunização, gripe e outras doenças, como a dengue, também foram afetados.

Acrescido a este problema, o país vem enfrentando uma nova onda de contaminações. Com pouco mais de 40 dias circulando no Brasil, a variante Ômicron já é a principal cepa infectante no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou oficialmente 22,5 milhões de casos de Covid-19, com 620 mil mortes pela doença confirmadas.

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