Dois mandados de prisão foram cumpridos em Normandia em nesta segunda-feira (29). O primeiro foi contra um homem suspeito de participação em um homicídio ocorrido no ano de 2013 e o segundo por dívida de pensão alimentícia.
No dia 16 deste mês, o agricultor I. J. F. L, de 38 anos, foi acusado do homicídio de Guilhermina da Silva, ocorrido no dia 10 de outubro de 2013. Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (30), uma segunda pessoa apontada como suspeita de participação no assassinato da mulher foi presa.
De acordo com o delegado titular de Normandia, Rodrigo Gomides, o agricultor D. R, de 47 anos, é sobrinho da vítima e estava com a prisão temporária decretada desde o ano de 2017, mas sempre conseguia burlar o cerco policial se escondendo em locais de difícil acesso.
Ao ser interrogado na manhã desta terça-feira, pelo Delegado Gomides, o homem confirmou que teve uma discussão com a tia, dias antes do crime, mas negou tê-la matado e, tampouco, ter pago a I. J. F. L., para cometer o crime.
“A prisão dele ocorreu na Comunidade Indígena Escondido, no município de Normandia, no momento em que ele dormia em uma rede em sua residência. Não houve resistência à prisão”, detalhou o delegado.
O CRIME: Guilhermina da Silva era tia da esposa de I. J. F. L., à época dos fatos. O crime ocorreu na Comunidade Indígena Aniquê, no município de Normandia e várias testemunhas foram ouvidas, diligências realizadas para esclarecer a autoria do crime.
“No inquérito consta que a vítima foi encontrada por familiares com a cabeça suja de folhas, como se tivesse sido arrastada e com o pescoço “mole” como se tivesse sido quebrado antes da mesma ser jogada dentro do lago”, disse o Delegado.
Pensão Alimentícia
Outro mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil foi contra o trabalhador braçal E. S. S, de 27 anos. A prisão ocorreu na tarde de ontem (29), na Comunidade Indígena Napoleão, no município de Normandia, quando ele chegava ao alojamento de uma empresa que está prestando serviços de terraplanagem nas estradas da região. A prisão dele foi decretada pelo fato de não ter pago a pensão alimentícia entre os meses de agosto de 2018 a julho de 2019, perfazendo um débito total de pouco mais de R$ 3.200,00.
Os dois homens foram apresentados na Audiência de Custódia, no município de Bonfim.