Após o assassinato do comerciante Dejalma Lobo, de 51 anos, que foi vítima de esfaqueamento durante um assalto cometido em seu bar na quarta-feira (24), uma onda de protestos começou em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Segundo populares, Dejalma foi morto por um venezuelano que tentava roubar o estabelecimento.
Desde então, diversas ocorrências começaram a ser registradas naquele município, que vão desde a hostilização de imigrantes que vivem nas ruas da cidade, até a expulsão e agressão a estrangeiros que estavam em vias públicas.
Nesta quinta-feira (25), houve protestos na cidade. O KM 713 da BR-174 chegou a ser interditado mas logo em seguida liberada, segundo informou a PRF. Pneus e pedaços de madeira foram usados no protesto, que pediu mais segurança para os moradores.
“Ninguém aguenta mais tanta violência e os olhos fechados das autoridades. Pacaraima está entregue às baratas e o dinheiro e a assistência aqui só chegam para os imigrantes. O que vai ser de nós?”, contou a moradora Marly Alves à reportagem.
O suspeito pela morte do comerciante ainda não foi localizado.
