Foto: Fernando Teixeira/SEMUC

“Terceira dose” e “dose de reforço” são dois termos que têm sido utilizados para descrever uma nova dose da vacina contra a covid-19. Embora possam parecer semelhantes, os dois termos têm significados diferentes:

  • Terceira dose: significa que para atingir o nível de proteção necessário, uma vacina precisa ser administrada em 3 doses iniciais iguais;
  • Dose de reforço: significa que, depois de receber todas as doses iniciais de uma vacina, a pessoa recebe outra dose diferente para reforçar a imunidade. Esta dose pode conter amostras das variantes mais recentes do vírus, servindo também como uma “atualização” da resposta imunitária.

No Brasil, o Ministério da Saúde aprovou a aplicação da dose de reforço de uma das vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, em todos os adultos a partir dos 18 anos, no entanto a recomendação pode variar de estado para estado de acordo com a situação epidemiológica e de vacinas.

Já em Portugal, foi aprovada pela DGS a dose de reforço para pessoas residentes em lares ou instituições semelhantes, pessoas com mais de 65 anos, profissionais de saúde, pessoas com mais de 12 anos com patologias de risco acrescido e pessoas com trissomia 21 com mais de 16 anos. Estes grupos serão divididos por fases, de forma a vacinar primeiro os grupos de maior risco.

Quando tomar a dose de reforço

O esquema de vacinação com a dose de reforço varia de um país para o outro:

No Brasil

A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de 5 meses após completar o esquema vacinal inicial.

No entanto, o plano de vacinação e indicação da vacina pode variar em alguns estados e, por isso, é importante estar atento às recomendações locais.

Em Portugal

A dose de reforço deve ser feita com um intervalo de, pelo menos, 6 meses após as doses iniciais, devendo ser feita com a vacina da Pfizer ou da Moderna, independente da vacina administrada no plano de vacinação inicial.

Além disso, em Portugal, até o momento, a dose de reforço não está indicada para pessoas que tiveram covid-19.

Diferenças entre “dose de reforço” e “terceira dose”

Apesar dos termos “dose de reforço” e “terceira dose” serem utilizados como sinônimos, significam coisas distintas. As principais diferenças estão indicadas na tabela a seguir:

Terceira dose Dose de reforço
Indicada para pessoas imunocomprometidas Indicada principalmente para idosos
Tem como objetivo garantir uma boa imunidade inicial Tem como objetivo reforçar a imunidade inicial
Geralmente é administrada alguns dias após a dose anterior Normalmente é administrada alguns meses após a dose anterior
A terceira dose é dada com a mesma vacina das doses anteriores A dose de reforço é diferente das doses anteriores e pode conter novas variantes do vírus

 

Quais os riscos de uma nova dose

As informações sobre os riscos de uma nova dose da vacina contra a covid-19 ainda são limitadas. No entanto, as reações à dose de reforço de mRNA ou adenovírus, que são a Pfizer e AstraZeneca respectivamente, são semelhantes às duas doses anteriores, sendo esperado que ocorram sintomas leves a moderados como cansaço excessivo ou dor no local da injeção.

Além disso, outros efeitos colaterais comuns incluem vermelhidão ou inchaço ao redor da injeção, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea. Confira todos os efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 e o que fazer para aliviar.

1 comentário

  1. – Eu não recebí, nem permiti que nenhum membro de minha família recebesse qualquer dessas vacinas que estão sendo oferecidas, por razões óbvias que estão à vista de todos mas que poucos querem reconhecer. Está mais que claro que essas vacinas não servem como imunizantes. A previsão eram duas doses, já estamos aplicando a terceira e em países como a Rússia, Suécia, Reino Unido, Israel, já se cogita de uma quarta dose. Além do mais, incontáveis casos de pessoas que completaram o ciclo vacinal estão sendo reinfectadas, com sintomas muito mais violentos que antes, e, em muito casos, vindo a óbito. Na Europa já convivem com a terceira onda com resultados desastrosos enquanto que aqui, amparados por uma imprensa corrupta, governantes pregam liberação total para possibilitar a realização do carnaval, cujos resultados nos levará a situação muito pior do que ocorreu em 2020. Isso, sim, é um genocídio sem precedentes.

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