Foto: Divulgação/PMBV

Setembro foi o mês que registrou o menor número de óbitos por Covid-19 em 2021. Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao todo, foram notificadas 16,3 mil vidas perdidas pela doença. Comparado a abril, mês com o maior número de registros (82,2 mil), a redução de mortes é de 80%. No boletim divulgado pela pasta nessa segunda-feira (4), a média móvel de mortes nos últimos 14 dias foi de 514.

Com 93% da população adulta vacinada com a primeira dose da vacina Covid-19 e quase 60% completamente imunizada, os resultados mostram que a principal saída para conter o caráter pandêmico da doença é a vacinação.

“Eu retorno ao Brasil hoje com um cenário epidemiológico cada dia mais satisfatório. Nós temos uma queda no número de óbitos, que tem sido de maneira sustentada. […] Por isso, nós temos um cenário epidemiológico mais tranquilo, nós temos uma campanha de vacinação que é uma das principais do mundo. Já distribuímos mais de 300 milhões de doses, isso é muito, e vamos distribuir mais”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (5).

Segundo o Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, ainda que os números da doença no Brasil apresentem queda nos registros, a pasta segue com a orientação de continuar com todos os cuidados, como usar máscara, manter uma distância segura das outras pessoas de pelo menos 1 metro, manter os ambientes ventilados e arejados, além de reforçar a higiene das mãos.

“Sem dúvidas caminhamos no rumo certo. Vemos uma queda expressiva nos registros de casos, óbitos, internações, bem como nas ocupações de leitos. Observamos o sistema público de saúde brasileiro menos pressionado. Ficamos aliviados quando vemos o resultado, mas não podemos relaxar. As medidas preventivas continuam valendo”, lembrou Rodrigo.

Até o momento, o Governo Federal já distribuiu mais de 301 milhões de doses de vacina Covid-19. Dessas, 242,7 milhões foram aplicadas, sendo 147,9 milhões de primeiras doses e 94,7 milhões de segundas doses ou dose única do imunizante. Além disso, mais de 1,2 milhão de doses já foram aplicadas para reforçar a imunidade de idosos com mais de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

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