Alguns dos policiais militares suspeitos de terem participado do sequestro do jornalista Romano dos Anjos, eram, na época, lotados na Assessoria* Militar da Assembleia Legislativa de Roraima.
Eles são investigados pela operação Pulitzer, deflagrada na manhã desta quinta-feira (16), pelo Gaeco, do Ministério Público de Roraima, com o apoio das polícias Civil e Militar, que tenta desvendar a motivação, os autores e mandantes do sequestro e tortura do jornalista, em outubro do ano passado.
Em um comunicado, a Assembleia Legislativa de Roraima informou que os investigados não fazem mais parte do quadro de servidores.
“A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa repudia atos que violem os direitos de quaisquer pessoas, notadamente aqueles praticados contra a liberdade de expressão e a ordem democrática. O Poder Legislativo Estadual acredita e apoia o trabalho do Poder Judiciário, Ministério Público e dos órgãos de investigação para a solução do caso e responsabilização dos culpados”, diz a nota.
*inicialmente o portal tratou a assessoria militar da Assembleia como Casa Militar. O correto é assessoria, tendo em vista que somente a governadoria tem a prerrogativa necessária.