Carlos Wizard. Foto: divulgação

A CPI da Covid recebe, nesta quarta-feira (30), o empresário Carlos Wizard, que é apontado como um dos integrantes de um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

O primeiro testemunho de Wizard estava marcado para 17 de junho, mas ele não compareceu. O empresário, inclusive, já inserido na lista dos primeiros 14 investigados da CPI.

O advogado Alberto Toron, que acompanha Carlos Wizard no depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado nesta 4ª feira (30.jun.2021), anunciou que o empresário ficará em silêncio diante de todas as perguntas feitas por congressistas.

Diante das primeiras perguntas do relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), Wizard usou a palavra apenas para afirmar: “Por orientação de meus advogados, me reservo o direito de permanecer em silêncio.”

“É fato que o depoente tem o direito de permanecer calado, mas poderá e deverá ouvir as perguntas. E assim será feito”, interveio o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

A convocação de Wizard foi solicitada por meio de requerimento apresentado pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que julga ser essencial “esclarecer os detalhes de um ‘ministério paralelo da saúde’, responsável pelo aconselhamento extraoficial do governo federal com relação às medidas de enfrentamento da pandemia, incluindo a sugestão de utilização de medicamentos sem eficácia comprovada e o apoio a teorias como a da imunidade de rebanho”.

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