Morreu neste domingo, aos 69 anos, o jornalista Artur Xexéo, uma das referências da imprensa cultural brasileira. A causa da morte foi um linfoma, segundo o jornal O Globo, onde ele era colunista e exerceu, entre outras funções, a de editor do Segundo Caderno.
Sua carreira no jornalismo começou no Jornal do Brasil, em 1975, e incluiu passagens pelas revistas Veja e IstoÉ. Há duas décadas estava no jornal O Globo.
Xexéo construiu ainda uma carreira sólida como escritor e dramaturgo. Foi autor de biografias da apresentadora Hebe Camargo e da novelista Janete Clair, assim como da coletânea de crônicas “O Torcedor Acidental” e de “Liberdade de Expressão”, em parceria com Carlos Heitor Cony e Herodoto Barbeiro.
No teatro, assinou musicais como “Xanadu” e “Cartola – O Mundo é um Moinho”, a tradução do americano “Love Story” e peças como “A Garota do Biquíni Vermelho” e “Nós Sempre Teremos Paris”.
Xexéo também era comentarista do canal GloboNews e participava tradicionalmente das transmissões do Oscar feitas na TV Globo. O jornalista deixa o marido, Paulo Severo.