No atual cenário da covid-19, Roraima têm de vacinar mais da metade da população com primeira e segunda doses para controlar a pandemia. Só então haverá queda sustentada no número de casos da doença. A conclusão está no segundo relatório de um estudo dos cientistas do Grupo Ação Covid-19, que determina periodicamente a cobertura vacinal mínima para frear o vírus.

O levantamento aponta que a imunização necessária para controlar a doença chega a 52,8% da população. O estado tinha a terceira condição mais crítica do país nos 30 dias até 19 de abril, período sobre o qual incidem os cálculos.

OUTROS ESTADOS

Com 21 nomes de relevo internacional nas ciências biológicas, exatas e humanas, o Grupo Ação Covid-19 alerta que, no ritmo atual de imunização, as coberturas mínimas são “impraticáveis” a curto prazo. Eles citam São Paulo, Estado que mais vacinou e, ainda assim, tinha distância de 33 pontos percentuais entre vacinados e cobertura ideal (40,64%) até semana passada.

Na comparação de 21 Estados e DF, São Paulo tem a 12ª maior necessidade de vacinas. A vacinação com a segunda dose no Estado saltou de 6,8% para 10,5% nos sete dias até ontem, o que, dizem os cientistas, reduz o percentual requerido, mas está longe de resolver o problema.

“A vacinação sozinha ainda não dá conta da crise”, diz Beatriz Carniel, epidemiologista e doutora pela Universidade de Liverpool. “Só é possível antecipar a saída da pandemia e evitar surtos se combinarmos vacina com isolamento e ‘lockdown’ intermitente, acionados pelo risco de lotação no sistema de saúde.” A recomendação contraria o entendimento do governo federal, que encara a vacina como “bala de prata” e atua contra restrições.

No atual cenário da covid-19, Roraima têm de vacinar mais da metade da população com primeira e segunda doses para controlar a pandemia. Só então haverá queda sustentada no número de casos da doença. A conclusão está no segundo relatório de um estudo dos cientistas do Grupo Ação Covid-19, que determina periodicamente a cobertura vacinal mínima para frear o vírus.

O levantamento aponta que a imunização necessária para controlar a doença chega a 52,8% da população. O estado tinha a terceira condição mais crítica do país nos 30 dias até 19 de abril, período sobre o qual incidem os cálculos. Até este domingo, aproximadamente 15% da população do estado havia sido vacinada.

OUTROS ESTADOS

Com 21 nomes de relevo internacional nas ciências biológicas, exatas e humanas, o Grupo Ação Covid-19 alerta que, no ritmo atual de imunização, as coberturas mínimas são “impraticáveis” a curto prazo. Eles citam São Paulo, Estado que mais vacinou e, ainda assim, tinha distância de 33 pontos percentuais entre vacinados e cobertura ideal (40,64%) até semana passada.

Na comparação de 21 Estados e DF, São Paulo tem a 12ª maior necessidade de vacinas. A vacinação com a segunda dose no Estado saltou de 6,8% para 10,5% nos sete dias até ontem, o que, dizem os cientistas, reduz o percentual requerido, mas está longe de resolver o problema.“

A vacinação sozinha ainda não dá conta da crise”, diz Beatriz Carniel, epidemiologista e doutora pela Universidade de Liverpool. “Só é possível antecipar a saída da pandemia e evitar surtos se combinarmos vacina com isolamento e ‘lockdown’ intermitente, acionados pelo risco de lotação no sistema de saúde.” A recomendação contraria o entendimento do governo federal, que encara a vacina como “bala de prata” e atua contra restrições.

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