Avenida Jaime Brasil, corredor comercial do Centro de Boa Vista. Foto: Roraima 1

A intenção de consumo das famílias de Roraima teve leve alta em fevereiro em relação a janeiro, de 1%, mas ainda insuficiente para apontar uma melhora na economia do estado. É o que aponta a última análise feita pela Fecomércio Roraima.

Com a alta, o índice chegou a 89,1 pontos e apontou o terceiro aumento seguido no indicador. Contudo, o índice ainda permanece abaixo do nível de indiferença de 100 pontos, o que “demonstra que apesar da melhora na perspectiva de intenção de consumo, as famílias roraimenses ainda estão menos propensas a consumir”, aponta a Fecomércio em nota técnica.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, fevereiro de 2020, houve uma queda de 15,8%, na época o ICF de Roraima era de 105,8 pontos, estando acima do nível de indiferença.

Cinco dos sete índices que compõem o ICF apresentaram aumento mensal, tendo destaque novamente para a elevação registrada no índice de perspectiva profissional, que cresceu 5,6%, ficando em 109,8 pontos.

Por outro lado, houve uma queda de 3,8% em relação ao emprego atual, demostrando uma redução da segurança dos trabalhadores em relação a manutenção dos seus postos de trabalho. Apesar dessa queda, o índice continua apresentando resultado acima do nível de indiferença, com 114,0 pontos, segundo maior resultado dentre os índices do ICF.

Novamente o momento para comprar de bens duráveis e o nível de consumo atual continuam apresentando os menores resultados, demonstrando a menor intenção de consumo de produtos de maior valor, bem como um consumo atual abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

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