O projeto da Lei Orçamentária Anual para 2021 foi aprovado pelos deputados estaduais no início da noite desta quarta-feira (13) com valor global de R$ 5,3 bilhões, ou seja, um aumento de 11% em relação ao exercício anterior. O principal investimento do Poder Executivo para o ano de 2021 será a educação. Serão R$ 934 milhões, incluindo o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação). Em seguida estão os investimentos em Saúde (R$ 889 milhões) e Segurança Pública (R$653 milhões).
Antes de ser votada em plenário, o projeto enviado pelo Executivo foi analisado de forma individual pelos deputados que receberam o texto de forma digital. Depois disso, passou pela comissão de orçamento, e em seguida por uma comissão mista, todas presenciais, assessoradas por técnicos especialistas na área, para garantir que o texto contemple as demandas da população e os aspectos constitucionais.
Foram apresentadas 110 emendas entre individuais e de bancada. Apenas sete delas foram rejeitadas. Um dos destaques foram as emendas para recuperação de pontes e estradas vicinais, além de iniciativas visando o combate a Covid-19.
O presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier (SD), explicou que a peça orçamentária deste ano buscou dar cobertura total às despesas de pessoal do Executivo, incluindo novos concursos, pagamentos de dívidas anteriores, precatórios, entre outros, retratando de forma fidedigna as necessidades do Governo, além de ações de incentivo ao desenvolvimento econômico de Roraima.
“Em um momento difícil para a economia do país, a Assembleia Legislativa teve o cuidado de dar todas as ferramentas para que o Governo do Estado não tenha dificuldades de gerir estes recursos e que ele possa ser revertido em uma melhor qualidade de vida para a nossa população em 2021″, disse.
Das receitas orçamentárias, a maior parte é composta por transferências da União (R$ 2,75 bilhões). Da receita estimada, 45% é proveniente do FPE (Fundo de Participação dos Estados), o equivalente a R$1,9 bilhões. A segunda maior fonte de receita será o ICMS (R$704 milhões). Quanto ao Fundeb, dos R $638 milhões que compõem o fundo, R$ 434 milhões são destinados para o Executivo Estadual e o restante é repartido entre os Municípios.