Segundo o presidente do STIU-RR, o economista Gisselio Cunha Costa, a aprovação do ACT é um grande avanço para a categoria. “Há oito anos os trabalhadores da CERR não tinham um acordo coletivo. O último documento que garantia direitos estava defasado. As diretorias anteriores do Sindicato e Empresa não eram flexíveis ao diálogo, mas nós felizmente conseguimos esse resultado para dar mais dignidades aos funcionários”, explicou Costa.
No documento (anexo) tem cláusulas que compensam os períodos descobertos por um ACT de maio de 2017 a abril de 2020. Há um ponto no ACT que a empresa se compromete a realizar reunião trimestral ou sempre que for solicitado para acompanhamento do cumprimento do acordo.
Entre as mudanças, a CERR deve reajustar de forma retroativa os salários conforme a data-base, 1º de maio, e de acordo com o INPC/IBGE (2.69%), bem como aplicar esse mesmo índice aos períodos descobertos de maio de 2017 a abril de 2020.
A remuneração dos trabalhadores é outro ponto de destaque do ACT. “O histórico da CERR nesses últimos anos é de atrasar os salários. Mas agora a situação foi regularizada mediante uma forte atuação do sindicato e compromisso da empresa de depositar em conta até o quinto dia útil”, destacou o presidente do STIU-RR.