Opinião: Teresa e o seu comunista preferido na cidade que copia o Natal de Nicolás Maduro

Não se pode negar a capacidade da prefeita Teresa Surita (MDB) em construir praças e plantar jardins. Ela é competente nisso e ponto final. Mas, nos últimos anos, seu comportamento como administradora pública vem mudando completamente.

Curiosamente, a transformação começou quando Teresa se casou com Marcello Guimarães, que foi criado em Cuba pela mãe, uma comunista que sequestrou um avião para fugir do Brasil e foi se exilar com dois filhos junto às barbas do líder guerrilheiro Fidel Castro (veja matéria da BBB News aqui).

Criado sob a doutrinação castristas, não é nenhuma surpresa que o marido da prefeita tenha até hoje não apenas costumes do país cubano que o acolheu, a exemplo de fumar charutos, como também a doutrinação de uma forte ideologia marcada para sempre no seu consciente.

Instalado na fazenda de Teresa Surita, em um latifúndio urbano no bairro Cidade Satélite, na zona Oeste da Capital, Marcello Guimarães executa de lá seus planos, que passaram a influenciar sua esposa prefeita. A primeira grande ideia sugerida por ele foi conceder “aluguel solidário” para os venezuelanos que chegam em massa em Boa Vista, fugindo de seu país destruído pelo governo bolivariano do presidente Nicolás Maduro.

A ideia foi logo incorporada por Teresa e seu ex-marido, o então senador Romero Jucá (MDB), que  é mentor e mestre político da prefeita desde que aqui chegaram. Não deu certo, pois o anúncio desse projeto incentivou a vinda de mais imigrantes, despertando a crítica dos roraimenses que cobravam controle na fronteira e reordenamento da política de acolhimento de migrantes.

O grande plantador de mogno

Até hoje Teresa tenta negar que jamais propôs tal benefício aos venezuelanos. Ela e Jucá então desistiram da ideia, mas o marido não. Em três anos casado com a prefeita, Guimarães transformou a fazenda de Teresa, no Cidade Satélite, numa empresa de plantio de mogno africano que vale R$12 milhões, valor que ele mesmo informou à reportagem do Globo Rural, no dia 14 de junho deste ano (veja artigo aqui e veja a reportagem  aqui).

E advinha quem são os principais empregados da empresa do marido da prefeita? Isso mesmo: os venezuelanos; não somente porque se trata de mão de obra fácil em Boa Vista, mas porque Marcello Guimarães desenvolve um projeto com os refugiados, fato divulgado em nível nacional como uma ação social da empresa (veja aqui).

Até hoje não ficou bem explicado de onde ele conseguiu todo esse dinheiro, embora ele tenha dito na reportagem que se tratava de venda de crédito de carbono (um bom motivo para a Receita Federal investigar). Mas a verdade é que uma das finalidades da empresa de Guimarães é uma parceria com famílias venezuelanos, que fazem plantio consorciado para alimentação delas próprias e geração de renda com os excedentes.

Não há problema alguma em ajudar venezuelanos, os quais estão fragilizados e precisando de ajuda para recomeçarem suas vidas. O Brasil tem feito sua parte, e Roraima paga um preço  muito alto por estar com esse ônus sem as contrapartidas necessárias do Governo Federal. Porém, as evidências apontam não apenas para um projeto de solidariedade, mas de ideologia que está incutido em Marcello Guimarães que tem grande influência sobre Teresa.

Copiando Fidel em Nova York

Pelo histórico de seu passado, o marido da prefeita tem um apreço muito forte pelos regimes de esquerda, especialmente comunistas e socialistas, inclusive ele afirma que é investidor em Nova Iorque, que era uma das paixões secretas de Fidel Castro (veja matéria da BBC aqui), mesmo ele sendo um comunista. E a situação dos venezuelanos desperta no  comunista preferido de Teresa uma identificação muito forte, inclusive influenciado a nova vida da prefeita de Boa Vista ao se casar com ele.

Não foi só a ideia de querer um implantar em Boa Vista um aluguel social para os venezuelanos, projeto que não deu certo devido à reação negativa dos roraimenses. A prefeita Teresa passou a fazer vistas grossas para as ações dos venezuelanos, ora pedindo nos semáforos, ora montando pequenos negócios em via pública ou nas calçadas.

E assim, enquanto Teresa manda os fiscais agirem com rigor contra ambulantes e pequenos vendedores brasileiros nas calçadas, multando, apreendendo suas mercadorias e pertences, o mesmo não ocorre com os venezuelanos, que vendem bugigangas por toda a cidade e montam pontos improvisados de corte de cabelo na calçada, sem incomodar os fiscais nem despertar a atenção por parte da Prefeitura de Boa Vista.

Se Teresa manda agir com rigor contra os brasileiros, por que o mesmo não ocorre com os venezuelanos? A resposta pode estar no marido dela, o velho comunista que copia Fidel Castro como investidor em Nova York e que emprega prioritariamente venezuelanos em sua fazenda como parte de um projeto social de sua empresa.

Adotando o Natal de Nicolás Maduro

Parece que essa influência comunista do marido pegou de vez a prefeita de Boa Vista. Pegou tanto que Teresa Surita agora passou a copiar os atos do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que antecipou o Natal para outubro em seu país (veja aqui).

Isso mesmo: depois de desligar as luzes de todas as praças de Boa Vista por meses, agora Teresa Surita, em plena campanha eleitoral, antecipa os enfeites natalinos para outubro, copiando Maduro, com a finalidade de passar uma imagem para influenciar o eleitorado.

Não só isso: enquanto faz vistas grossas para os venezuelanos que façam o que querem nas ruas da cidade, montando quiosques improvisados no meio da rua, a prefeita manda açoitar os ambulantes, camelôs e qualquer pai de família que se atreva a montar uma barraquinha na calçada.

Essa é a administração de Teresa, que tem um comunista em casa e que já tem uma empresa de R$12 milhões em três anos casado com a prefeita. E agora eles querem deixar um sucessor na Prefeitura de Boa Vista para seguir o que eles já planejaram.

*Colunista