Sede do IBGE em Boa Vista. Foto: Google Street View

Cerca de quatro em cada cinco empresas roraimenses nascidas em 2008 ‘morreram’ antes de completar dez anos de funcionamento. Antes de completar cinco anos de atividade (em 2013), 680 empresas já haviam fechado as portas, o que corresponde a 65,4% do total.

Os dados são do estudo Demografia das Empresas, realizado anualmente e divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que, pela primeira vez, traz a análise de sobrevivência ao longo do tempo para os estados. Os dados analisados são de 2008 a 2018

De acordo com o instituto, a tendência de curta duração das empresas em Roraima pode ser visualizada melhor na evolução da taxa de sobrevivência das companhias, conforme os anos de atividade. Ainda de acordo com o levantamento, das empresas fundadas em 2008, após o primeiro ano de atividade 66,6% permaneciam abertas.

Com o passar do tempo, a taxa de sobrevivência das companhias no país diminui paulatinamente. Com cinco anos em operação, cerca de metade das empresas no Brasil já encerraram as portas: uma taxa de sobrevivência de 47,5% no quinto ano de atividade das empresas observadas pelo IBGE.

Todos os percentuais de sobrevivência empresarial por tempo de funcionamento em Roraima são menores que os verificados no Brasil e no Norte como um todo. O estado tem a menor taxa de sobrevivência tanto no 1º ano, a segunda pior no 5º ano e a terceira pior no 10º ano de funcionamento. Santa Catarina tem as maiores taxas de sobrevivência empresarial, chegando a 52,8% em cinco anos de funcionamento e a 32,1% em dez anos de atividade.

Brasil

Dentre as 612.954 unidades locais de empresas privadas que nasceram no Brasil em 2008, 18,5% (113.517) morreram antes de completar um ano (81,5% sobreviveram); pouco mais da metade (52,5% ou 321.844) morreu antes de completar cinco anos (47,5% sobreviveram) e 3 em cada 4 morreram antes de fazer uma década (74,7% ou 458.029, ou seja 25,3% sobreviveram).

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