Servidores e professores da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) se reúnem nesta quarta-feira (7), em frente à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para protestar pela derrubada de decisão que impede a entrada de professores no campus da universidade, no bairro Canarinho, zona Leste de Boa Vista.
Os servidores foram punidos no último dia 28 de setembro, por terem realizado um protesto a favor da professora doutora Ivanise Rizzatti, exonerada da instituição. A pesquisadora respondia a um processo administrativo pela perda financeira de R$ 62,3 mil da UERR.
O professor de história e membro da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Roraima (SindUerr), Manoel Ribeiro Lobo Junior foi um dos docentes que tiveram a entrada proibida no campus.
“Ficamos estarrecidos com a decisão, que foi feita de forme completamente autoritária e sem cabimento. O que nós queríamos era apoiar uma professora que foi demitida injustamente da universidade. A decisão é uma clara perseguição política”, afirmou o professor.
O professor afirmou também que foram feitos pedidos de habeas corpus individuais para garantir o acesso dos professores ao campus da universidade e que também espera resposta do processo administrativo ingressado contra o reitor, Regys Freitas.
Em nota, a Uerr afirmou que a punição dos professores não teve como objetivo “impedir ou reprimir quaisquer atos democráticos”. A Universidade informou ainda que a punição se deu em decorrência de Procedimento Administrativo Disciplinar “regularmente instaurado na instituição, onde foi garantido a docente a total ampla defesa e exercício do contraditório”.