Foto: reprodução

A intenção de consumo das famílias registrou aumento de 1,5% em setembro após cinco meses seguidos de queda, segundo pesquisa divulgada nesta semana pela Federação de Comércio, Bens, Serviços e Turismo de Roraima (Fecomercio-RR). O índice, no entanto, é o segundo menor em dois anos.

Influenciado pelos impactos econômicos da epidemia do novo coronavírus, o indicador chegou a 87,8 pontos e permanecendo abaixo dos níveis de satisfação (100 pontos) e de indiferença.

O ICF (Intenção de Consumo das Famílias) é composto por sete categorias diferentes, que abrange as condições profissionais e de renda das famílias, além dos níveis de consumo, acesso a crédito e perspectivas futuras de consumo. Os índices variam de 0 a 200 pontos com nível de indiferença de 100 pontos. Valores acima de 100 pontos mostram um comportamento mais otimista das famílias em relação ao consumo

Seis dos sete índices que compõem o ICF apresentaram aumento em relação ao mês anterior, com destaque a elevação registrada no indicador de momento para comprar bens duráveis, que cresceu 12,09%, apesar dessa alta considerável, 74,4% das famílias entrevistadas continuam afirmando que este ainda é um mau momento para aquisição desse tipo de bem.

O único índice que caiu em setembro foi o relacionado a perspectiva de consumo, que reduziu 7,89%, por conta do aumento do número de famílias que acreditam que irão ter um consumo menor do que tinham no segundo semestre do ano passado, provavelmente motivado pelo aumento de preços observado nas últimas semanas.

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