Gloria Maria participou de uma live com Joyce Pascowitch e abriu o jogo sobre vários assuntos, como o isolamento social, que vive há dez meses, e o politicamente correto. A apresentadora do Globo Repórter também contou que é a primeira vez em mais de 40 anos que parou para valer.
“Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir para novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. É preciso uma pandemia para olhar para o outro?“, questionou a famosa, na conversa.
Ao falar sobre o atual momento da sociedade, Gloria Maria desabafou: “Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa”.
“Estou mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente. O assedio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza. Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre”, acrescentou ela.
A jornalista ainda disparou: “Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”.
Sobre o isolamento social, Gloria disse que se considera a pessoa mais isolada do Brasil. “São 10 meses, emendei a cirurgia com a pandemia. Não vi um mudo novo surgir nesse período. Viajei 40 anos sem parar e de repente estava em casa quietinha, observando. Vi coisas inacreditáveis, desamor, um mar de lama… Isso é uma coisa da sua alma, não acredito nessa ajuda só porque é hora de ajudar. Ou você olha sempre para o outro, ou você não olha nunca”, declarou.
Tem razão. O politicamente correto virou ditadura.