Após dois adiamentos, a Câmara dos Deputados votará, nesta segunda-feira (21), a medida provisória que autoriza o reajuste salarial aos militares de Roraima, Amapá, Rondônia e Roraima, que foram contemplados após aprovação de uma emenda, apresentada durante a análise da proposta no Congresso Nacional.
O aumento será concedido para profissionais que entraram na carreira quando esses estados ainda eram territórios da União. Em 13 de maio, o Congresso Nacional aprovou uma mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para permitir o reajuste.
Além dos policiais dos ex-territórios federais, a medida provisória que concede reajuste às polícias Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. Os parlamentares têm até terça-feira (22) para a apreciação, caso contrário, a MP perderá validade por ter completado o prazo máximo de 120 dias desde a publicação.
O reajuste precisou de aval do Congresso e do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Isso acontece porque os salários das forças de segurança do DF são pagos por meio do Fundo Constitucional, repasse feito pela União para gastos com segurança, educação e saúde na capital. A estimativa é de que a MP cause mais de R$ 500 milhões de impacto nos cofres públicos.