Segundo o Ministério da Economia, o Roraima receberá R$ 136 milhões, sendo R$ 109 milhões ao Estado e R$ 27,1 milhões aos municípios. Veja quanto cada um irá receber:
- Alto Alegre: R$ 662 mil
- Amajari: R$ 567 mil
- Boa Vista: R$ 18 milhões
- Bonfim: R$ 540 mil
- Cantá: R$ 809 mil
- Caracaraí: R$ 959 mil
- Caroebe: R$ 447 mil
- Iracema: R$ 529 mil
- Mucajaí: R$ 782 mil
- Normandia: R$ 496 mil
- Pacaraima: R$ 814 mil
- Rorainópolis: R$ 1,3 milhão
- São João da Baliza: R$ 359 mil
- São Luiz: R$ 349 mil
- Uiramutã: R$ 464 mil
Inicialmente, deputados propuseram que a União compensasse as perdas na arrecadação de ICMS (estadual) e ISS (municipal) causadas pela pandemia.
A ideia foi fortemente criticada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que viu na medida um “cheque em branco”. Além disso, havia o temor de que a regra fosse alvo de questionamentos na Justiça no futuro e obrigasse o governo federal a fazer repasses adicionais depois da crise.
A divergência foi marcada pela escalada da tensão entre Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendia o modelo original. Recentemente, os dois voltaram a se chocar, dessa vez por causa da reforma tributária.
O formato final do auxílio foi definido após o ministro da Economia, Paulo Guedes, articular um novo texto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), prevendo parcelas fixas que totalizam mais de R$ 60 bilhões em repasses.
A primeira parcela foi depositava no dia 9 de junho, a segunda, no dia 13 de julho e a terceira, em 12 de agosto.
O texto prevê ainda o congelamento de salários de servidores públicos da União, estados e municípios até dezembro de 2021. A medida foi incluída como contrapartida à ajuda federal.