O jornalista Rodrigo Rodrigues, 45, morreu nesta terça-feira (28). A informação foi confirmada pelo Grupo Globo, em que ele trabalhava desde 2019.
Atualmente apresentador do canal esportivo SporTV, Rodrigues havia sido diagnosticado 15 dias atrás com Covid-19 e estava afastado do trabalho desde então.
No sábado (25), ele manifestou sintomas como dor de cabeça, vômitos e desorientação e deu entrada na emergência do hospital Unimed-Rio.
Segundo boletim médico, após exames foi constatado que o jornalista teve uma trombose venosa cerebral, o que levou a um procedimento para diminuir a pressão intracraniana no domingo (26).
Na segunda (27), o hospital divulgou uma nova atualização sobre o seu estado de saúde. Segundo a nota, ele permanecia em coma induzido, monitorizado em unidade de terapia intensiva.
Apresentando o Troca de Passes desde setembro de 2019, Rodrigo Rodrigues também apresentou outras programas na Globo, inclusive ao Globo Esporte de São Paulo, em diversos sábados.
Com passagens por vários canais, como SBT, TV Cultura, Band e Rede Vida, além dos esportivos ESPN e Esporte Interativo, começou a carreira em 1995.
Também músico, líder da banda “”The Soundtrackers”, ele se dedicou por muitos anos ao jornalismo cultural e escreveu livros, como “As Aventuras da Blitz”, “Almanaque da Música Pop no Cinema” e “London London: O único guia para conhecer Londres utilizando o metrô”.
“Eu comecei desenhando, aí passei pro violão. E, aí, quando eu achava que ia ser professor de arte e tocar na noite, eu fiz um teste acidental e virei apresentador. Não parei mais, faz 25 anos… Mas eu nunca deixei de tocar, eu faço questão de manter a banda porque uma paixão alimenta a outra”, afirmou em uma participação no programa Domingão do Faustão.
Em nota, a Globo disse que “se despede com carinho de Rodrigo, lamenta a sua partida tão prematura e se solidariza com a família e com os amigos”. “Rodrigo deixa lembranças de seu bom humor e de uma carreira onde jornalismo e música sempre caminharam juntos.”
A amissora afirmou também que, “desde o início da pandemia, tem nas medidas de prevenção da doença e no apoio incondicional aos profissionais contaminados com a COVID-19 as suas maiores prioridades”.