Nesta segunda-feira (20) foi realizada oitiva de uma ex-servidora da Sesau ligada à aquisição de medicamentos, e chamou atenção dos parlamentares a informação de que a empresa contratada não estaria apta para participar do processo licitatório, segundo a testemunha.
Segundo o presidente da CPI, Coronel Chagas (PRTB), de acordo com o parecer técnico do farmacêutico da Sesau, apresentado pela testemunha, a empresa não teria autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercializar medicamentos em 2019. “A Secretaria de Saúde, na época, não poderia ter oficializado, solicitando que ela enviasse os medicamentos. Portanto, não poderia ter também recebido sequer os R$ 280 mil. Esse processo foi irregular, pelo que consta nos atos e no parecer técnico.”
Esta testemunha já havia prestado esclarecimentos no início do ano, mas a comissão a convocou novamente para que ela prestasse esclarecimentos sobre um processo emergencial para aquisição de medicamentos, voltado para as unidades de saúde de alta e média complexidade.
Outra ex-servidora seria ouvida pela comissão, mas enviou um requerimento informando a impossibilidade de comparecer devido problemas de saúde. Ela pediu para remarcar a oitiva em formato de teleconferência.