O governo federal paga auxílio emergencial ao único brasileiro condenado por crime de genocídio e que permanece vivo, preso na semana passada ao ser flagrado pela Polícia Federal (PF) em Roraima com mais de dois quilos de ouro ilegal. Pedro Emiliano Garcia é suspeito de ser dono de um garimpo ilegal na terra indígena Yanomami e de operar transporte aéreo para garimpeiros.
A atividade criminosa atribuída a ele é a mesma que desempenhava quase 30 anos atrás, quando 16 yanomamis foram mortos por garimpeiros que estavam em sua terra indígena. A Justiça Federal condenou quatro garimpeiros pelo crime de genocídio, Garcia entre eles, o que foi confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2006. Garcia é o único que permanece vivo, segundo associações de indígenas.
Depois de o Tribunal de Contas da União (TCU) obrigar que o governo tornasse públicos os nomes de todos os beneficiários do auxílio emergencial, o que foi feito pela Controladoria Geral da União (CGU), passou a ser possível saber os nomes de quem recebe os 600 reais mensais destinados a trabalhadores informais que ficaram sem renda em razão da pandemia do novo coronavírus. Têm direito ao auxílio trabalhadores de famílias em que a renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo.
Garcia recebeu a primeira parcela do auxílio, no valor de 600 reais, em maio. O CPF que consta no sistema da CGU é o mesmo CPF apontado em inquérito da PF que investiga Garcia por exploração de garimpo ilegal; em processos na Justiça Federal abertos em decorrência da mesma atividade criminosa; e em registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre aeronaves em nome do garimpeiro.
Tanto as investigações da PF quanto os registros da Anac mostram que Garcia é dono de duas aeronaves Cessna, uma adquirida em 2016 e outra em 2018. Os aviões eram usados na logística do garimpo ilegal em terra ianomâmi, segundo a PF. O inquérito também registra que Garcia é dono de duas caminhonetes, uma Triton L200 e uma Chevrolet S10.
As lideranças ianomâmi apontam a existência de 20 mil garimpeiros ilegais em suas terras, um número próximo da própria quantidade de indígenas na reserva. Os garimpeiros estão extraindo ouro de forma ilegal, com efeitos diretos na saúde dos índios, seja com a contaminação dos rios com mercúrio ou com o espalhamento do novo coronavírus na região.
A PF também investiga atividades clandestinas de radiofonia e transporte irregular de combustível, além da locomoção dos próprios garimpeiros para as margens dos rios Mucajaí e Uraricoera. Garcia, segundo a PF em Roraima, já foi alvo de outras quatro ações policiais. Com a nova prisão, ele poderá responder pelo crime de usurpação de patrimônio da União, com pena de até cinco anos de prisão.
As doenças vem sendo espalhada entre os índios desde o seu contato com os brancos e se deu através através da igreja católica, das ONGs, dos estrangeiros e por último dos garimpeiros. Ou será que quem invadiu primeiro essas áreas eram 100% saudáveis? Sou a favor da entrada e saída nas áreas indígenas, somente o pessoal da saúde, pq nao precisam da igreja lá dentro, pois têm suas próprias crenças. ONGs só serve pra roubar lá dentro.
Teriam q proibir os índios de vir pra cidade também. E isso ninguém fala
E pq não proíbem os índios de vir pra cidade tambem
Bolsonaro é culpado disso foi esse FDP que incentivou o garimpo ilegal nós últimos tempos prende esse miliciano